domingo, 1 de agosto de 2010

Palmeiras x Corinthians - Espero ser o Derby da paz!

Hoje ocorreu no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, o Derby Paulista de número 334. Antes de começar a partida, a torcida do Palmeiras estava fazendo sua festa em todos os lugares do estádio, enquanto a torcida do Corinthians fazia barulho no Tobogã! Foi um clássico muito bom por parte das duas equipas, Palmeiras teve três gols anulados corretamente, um penalti não marcado ao seu favor e o Corinthians marcou um gol irregular e teve um penalti não marcado ao seu favor também! As duas torcidas não pararam de cantar em nenhum momento do jogo, mesmo com o clima tenso que havia dentro de campo!
Mas vou ao que interessa, como será que foi a saída do estádio? Que torcida saiu primeiro? Como foram as brigas que, com certeza, ocorreram nos ónibus?
Espero não ter que escutar novamente noticias como morte de torcedores, brigas com a polícia...
Ou será que este clássico deverá ser como Atlético-MG x Cruzeiro?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Encontro Explosivo


Quando entrei na sala de cinema pensei que fosse ver alguma comédia com efeitos especiais e dublês bem treinados. Percebi meu engano, porém, logo nos quinze primeiros minutos de filme. Além de uma história bem estruturada, a película mostra porque as mulheres gostam de altas emoções.
O enredo é cheio de clichês, é claro. Há agentes secretos, traficantes de armas, dispositivos futuristas e poucas explicações. Expliquem-me: como uma restauradora de carros antigos sem experiência com armas consegue manter a calma no meio de tiroteios, usar uma arma inpecavelmente e não ser atigida uma única vez?
É, o filme é pura ação e adrenalina. Você não desprende os olhos da tela do começo ao fim. Há erros, sim, mas o excelente elenco compensa. Mesmo que você não goste do gênero, pelo menos irá curtir Cameron Diaz de biquíni ou Tom Cruise sem camisa incontáveis vezes.

Trailer.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Neon (2)


Logo após que tive minha ideia "brilhante", me achei um grande idiota. Meu plano consistia em dizer tudo o que eu senti naqueles meses sem ela. Queria vê-la chorar, sofrer, pedir desculpas. Agora, como eu iria encontrá-la?Certamente, Sofia havia trocado de celular e de endereço desde então. Talvez Sofia tivesse se mudado pra outro estado, outro país! Fechei meu notebook e fiquei sentado ali, vendo o café se esvaziar aos poucos enquanto o céu lá fora ficava cada vez mais escuro e fechado.
-Quer a conta, senhor Rafael?
-Sim, por favor...
Saí de lá mais desolado do que havia entrado. Havia perdido tudo e não parecia haver jeito de nem ao menos ficar revoltado, jogar a culpa nela, sei lá, quem sabe só olhar pra ela e ver que eu não sou nem nunca fui apaixonado.

-Cara, aonde tu se meteu?
Leonardo estava na cozinha minúscula fazendo alguma gororoba de cheiro e aparência sinistra.
-Eu tava escrevendo, por que?O que é isso que você tá fazendo aí?
-Mermão, como assim escrevendo?O dono do jornal ligou aqui umas dez vezes!
-Ah... o jornal!Merda!Me esqueci do obituário...
-Tu é responsável pelo obituário do jornal? - ele deu uma risada. -Você já teve tempos melhores...
-É, fica rindo, mas é o obituário que põe comida nessa casa, tá?Por falar em comida, que porcaria é essa que você tá cozinhando?
Ele fez cara de importante e pigarreou.
-Este é o macarrão à moda do chef, receita de família, irmãozinho.
-Que?Isso é um macarrão?O que você colocou aí?
-É receita secreta.
-Nem quero mais saber o que tem aí.
-Pára de reclamar e come logo, que você tá parecendo um cabide.
Talvez fosse por estar com muita fome, mas o fato é que eu comi duaz vezes aquele macarrão com cara de gosma que o Léo havia feito. Quando voltei à mesa para retirar o resto do jantar, notei um papel qualquer dobrado ao lado do telefone.
-Ei, Léo!
-Quié?!- ele gritou da cozinha.
-Que papel é esse em cima da mesa?É algum recado?
-Ah, é um convite pruma festa que vai rolar lá na Universidade!Vamo?
-Putz, nem sei... eu já to meio velho pra esse tipo de festas...
-O que?Velho?Cara, você tem só 25!Não, vamo sim, antes que eu acabe te confundindo com um vampiro.
-Contanto que eu não fique brilhando no sol, por mim...
-Sua animação é contagiante, velho.
Peguei o papel pra ler.
"9221-3457, CA de Arquitetura, Campus 1. Falar com Guilherme Costa."
-Guilherme Costa?
-Ein?-Léo já estava sentado na sala vendo TV.
-Guilherme Costa?Você conhece esse Guilherme Costa?
-O Buldogue?Claro que conheço!Maior gente fina.
Isso era um sinal divino. "Aê, Deus!Tá começando a colaborar, ein?", pensei.
Guilherme Costa, a não ser que tivesse alguém na mesma cidade, que fizesse o mesmo curso, que tivesse o mesmo nome, era o irmão mais novo de Sofia. Seu apelido era Buldogue justamente por sua semelhança com o cachorro:bochechas grandes, meio caídas e olhos que lacrimejavam sem parar.
Fiquei parado quase por um minuto olhando pro nada, segurando o papel, pensando no que fazer. Iria à festa de calouros pirralhinhos e, talvez, encontraria Sofia. E se eu a encontrasse?Como eu reagiria?
-Rafa, tu fumou maconha estragada?Que é que tu tá fazendo aí parado?
-Eu vou contigo!-eu disse rindo e Léo começou a rir também.

Era uma sexta-feira, meia noite. O campus deveria estar deserto. É, deveria, mas não estava. A cidade inteira parecia estar lá, no Centro Acadêmico de Arquitetura. Eu mal havia chegado e já tava querendo ir embora. Aquilo era a cena do apocalipse descrita por João na Bíblia. Muita gente feia, bêbada, dando gargalhadas e cuspindo.
-Tinha me esquecido de como é divertido ser um universitário.- disse ironicamente.
-Relaxa, olha só que mina bonita ali te dando mole.
-Onde?
-Ali oh!
-Você já tá bêbado, Léo.
-Nãão, você que não bebeu o bastante.- ele disse enrolando a língua e me dando uma latinha de cerveja.
No meio daquela multidão de calouros e veteranos sem noção, eu me pus a procurar pelo Buldogue. "Que inferno, hoje em dia esses caras todos se parecem!", pensei com amargura. Tentava passar pelas pessoas sem encostar muito nelas, mas meu esforço era em vão. Acabei derramando um pouco do que havia na latinha em uma moça de cabelos longos. Ela não pareceu se importar muito.
-Oi!- ela sorriu, meio tonta.
-Iaê?- eu forcei um sorriso e tentei passar por ela, ainda olhando pra todos os lados, tentando achar o maldito do Buldogue. Será que ele não havia ido a festa?
-Ei!Não tão rápido!-ela tentou me agarrar, mas não conseguiu, caiu de cara no chão.
Saí de perto dela o mais rápido que pude e esbarrei num casal.
-Opa, desculpe, não quis atrapa...
Era ele!O Buldogue! Deus sabe que a vontade que eu tive foi de beijar aquela careca dele!
-Guilherme?Guilherme Costa?
-Hã?Quem é você?
-Sou...Tiago, amigo da...Luísa, lembra?-aproveitei a bebedeira e a falta de memória pra não me identificar.
-Luísa?AAAHH, to lembrado sim.
O que o álcool não faz com a pessoa...
-Iaê, cara, como você tá?
-Ih, papo chato, depois a gente se fala, Gui.-disse a "ficante" do Buldogue.
-Eu tô bem, na medida do possível né...
-Que foi, cara?
-A Luísa me deixou.
Putz!Luísa é o nome da ex dele?Tá de brincadeira!
-É mesmo?
Ele me contou sobre a vida dele, desde a infância até o momento em que conheceu Luísa, desde o primeiro beijo deles até o pé na bunda. Tudo! Mencionou Sofia duas ou três vezes e, a cada vez em que pronunciava seu nome, meu estômago dava um nó.
Já eram três da madrugada e Léo, super bêbado, assim como Guilherme, disse que não tava passando bem. Aproveitei a ocasião e me ofereci a dar carona ao irmão de Sofia. Ele, claro, aceitou. Aquela poderia ser a minha chance de saber o endereço de Sofia, de vê-la novamente.
(continua)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Café-com-leite (1° capítulo)

Já passava das onze da manhã quando Soraya Benites saía de seu apartamento rumo à faculdade. Mal sabia ela que aquele dia mudaria tudo. Não passava por sua cabeça conhecer naquele dia o homem que decidiria o futuro de sua profissão e, de certa forma, grande parte de suas escolhas na vida.
Assim que chegou à universidade, seguiu com pressa para o prédio da escola médica e passou como um jato em direção ao laboratório de anatomia. Apesar de seu atraso de cinco minutos, ela não havia perdido nada. Naquele dia a aula propriamente dita não seria dada, e sim uma palestra seria ministrada. Um dos maiores especialistas do país em medicina legal e forense acabara de chegar na faculdade e todos estavam muito ansiosos para ouvir o que ele tinha a dizer. Então, Sorinha, que já havia cruzado metade da universidade, teve de fazer o caminho reverso e seguir para o extremo norte da instituição, onde existiam três grandes auditórios. O maior deles já estava praticamente lotado, não apenas por estudantes de medicina, como também de direito e antropologia, além de professores de todas as matérias dos cursos de saúde.
- Sorinha, chega aqui!
A amiga mais próxima de Soraya na faculdade já estava acostumada com a amnésia seletiva da amiga, por isso havia guardado um lugar na terceira fileira com mais três amigas. Sorinha correu e quase tropeçou ao passar pelo mar de pernas entre a cadeira onde sentaria e a porta do auditório.
- Aninha! Obrigada, amiga!
- Ah, não se preocupe com isso. Sei que você queria ver essa palestra. Nunca vi ninguém gostar mais de cadáver que você.
- (risos) Pois é! Tomara que ele convença o reitor a conservar os cadáveres daqui sem formol! Se não fosse o formol, eu podia morar no anatômico da EM tranquilamente...
- Tá, até parece! Ia comer o quê? Vísceras?
- Shiiiiiiiiiii. O doutor vai falar!
Duas horas depois, muitas informações assimiladas, um milhão anotadas, Sorinha já estava no ônibus pra casa. Hoje ela havia tido a epífise das epífeses. Poucas pessoas conseguem uma desse tipo, mas ela tinha certeza de que havia acontecido mesmo. Enfim sabia o que fazer com o resto de sua vida. Agora faltava só encontrar alguém para poder dividi-la.

sábado, 17 de julho de 2010

O que está a acontecer com a música?

1940-1950, surge o verdadeiro Rock 'n' roll nos E.U.A com raízes em sua maioria em gêneros musicais afro-americanos! Época em que a música era boa, ícones como Elvis Presley, Carl Perkins, Jerry Lee Lewis, Bill Haley & His Comets e outros mais tocavam! Nem vou citar bandas Punks para não ficar um post gigante, só Sex Pistols basta para um post gigante! Os anos foram se passando foram surgindo os outros estilos como Heavy Metal, Krautrock, etc. Até que nos anos 80 chegam bandas que misturam vários estilos e explodiram de sucesso, como The Police, Joy Division, The Pretenders, The Cure, U2, The Smiths e outras mais com "The alguma coisa...". As capas de CD eram basicamente isto:

The Police - Gost in The Machine

Dead Kennedys - Give me convenience OR Give me death!

Depois foram surgindo as bandas grunges, como Alice In Chains do falecido Layne Staley, Nirvana do falecido Kurt Cobain e Stone Temple Pilots, dos irmãos Robert e Dean DeLeo!
Essas bandas fizeram muitas músicas de sucesso, até chegar nos anos 2000, em que tiveram seu lugar tomado por bandas de caras que não cantam nada, mas colocam 10 mulheres peladas do lado dançando para fazer fama - Pussycat Dolls não faria fama se colocasse homens pelados dançando, acho eu! -, mas assim, até meu avô faz fama! Depois chegam os andrógenos de bandinhas que acham que cantam como Cine, Restart e sei lá quem - Pessoas me chamando de invejoso abaixo! -, eles tem uma franjinha, voz de taquara rachada, parecem as meninas super-poderosas, usam calças coloridas que antigamente só o Tiririca usava, fazem chapinha pra deixar o cabelo estilo 'A vaca lambeu' e tem fãs que acham coisas uma 'Puta falta de sacanagem'!
Agora, qual será a evolução disso????
Eu tenho medo, espero que resgatem o rock de verdade!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Neon (1)


Saí bem cedo pra começar, pela milésima vez, aquela história que havia prometido pra editora. Peguei minhas coisas e enfiei de qualquer jeito na mochila. Saí pras ruas ainda meio escuras, tentando não me importar com o fato de que minhas mãos estavam quase congelando.
O café estava apinhado de gente que queria se aquecer e que queria um momento de paz a salvo daquele caos que era a cidade. Eu, como sempre, sentei-me àquela mesa no canto, junto à janela. Dava pra ver a avenida quase inteira. Pessoas passando, diferentes entre si, olhando com desconfianaça uma pras outras, caminhando a passos largos, trocando olhares de receio. Casais andavam de mãos dadas, crianças passavam gritando, idosos se moviam lentamente, se afastando dos demais e carros e mais carros passavam rápido e buzinavam. Tudo aquilo era, pra mim, fonte de inspiração. Desde pequeno, eu gostava de observar as pessoas e seus hábitos mais estranhos.
Lembrei-me de quando me escondia debaixo da escada pra espiar minha irmã e o namorado dela na sala de estar. Os sussurros, o jeito como ela colocava o cabelo atrás da orelha e o tirava e o colocava outra vez. O modo como ele engrossava a voz pra impressionar...
Ri ao lembrar de mim mesmo, de como eu engrossava a voz quando via Sofia vindo até mim.
Já fazia muito tempo. Eram dias ensolarados e quentes. Tão quentes que faziam o suor escorrer pelos cantos do rosto e os olhos arderem. Sofia era mais uma menina comum. Tão comum quanto alguém poderia ser. Pele nem muito clara, nem muito morena. Cabelos nem muito cacheados, nem muito lisos. Estatura mediana. Peso mediano. Sorriso... bom, o sorriso de Sofia não era mediano. Ela tinha o sorriso mais lindo do mundoe eu poderia apostar com você que ninguém, nem a atriz hollywoodiana mais bonita que você já viu, tinha um sorriso daquele.
Na primeira vez em que esbarrei com Sofia, nem a notei. Na segunda vez... também não. Nem na terceira, nem na quarta. Passei um ano inteiro estudando com ela e sequer sabia seu nome, seu gosto musical, no que tinha interesse, o que queria ser quando "crescesse". Sofia era uma completa desconhecida. O mais engraçado disso era que ela sabia meu nome. Ela sabia meu nome e meu sobrenome. Sabia que eu gostava de Jamie T, que eu tinha medo de aranhas e pra que curso iria prestar meu vestibular. Um dia, enfim, ela me disse isso tudo. Foi no dia da nossa formatura.
A encontrei num banco sozinha, isolada do mundo. Parecia estar chorando.
-Oi?-disse receoso.
Ela logo enxugou as lágrimas, morrendo de vergonha.
-Posso me sentar aqui também?
Ela fez que sim.
E conversamos a noite toda, sobre o céu, sobre as músicas e livros dos quais gostávamos, sobre o futuro incerto que nos esperava. Então, uma coisa inédita aconteceu comigo. Ela havia me amarrado em cada palavra que dizia. Apaixonei-me por Sofia.
Namoramos por longos... dois anos?É, pra mim não foram tão longos assim. O tempo passava muito rápido quando estávamos juntos! Eu amava Sofia, por Deus, como eu amava aquela garota comum de sorriso estonteante e palavras embriagantes!Adorava o jeito como ela franzia a testa quando ficava preocupada e o modo como seu cabelo ficava quando exposto ao sol. Gostava até das nossas brigas, mas...
Nada é pra sempre e um namoro assim muito menos. Aconteceu o que era certo de acontecer: So fia me deixou. Disse que eu não tinha futuro. Era escritor. Disse que eu vivia viajando no meu próprio mundo e que ela precisava de algo mais concreto e real pra vida dela. Vida dela.. pff!A vida dela não serviria nem prum livro infantil. Vida monótona e chata, muito pior do que a minha. É, eu gostava de pensar assim. Gostava de pensar que, sem mim, a vida dela era tão vazia quanto a minha sem ela.
"A falta do seu sorriso apagou o meu e hoje eu me lembro dela como se fosse ontem", eu escrevi no final do meu conto idiota. Mais uma historinha ridícula sobre a mesma mulher.
Olhei pra fora, o céu nublado, nuvens densas e escuras escondiam o sol. Já haviam se passado 3 horas. Já havia consumido mais cafeína do que o recomendável e minha história tava uma completa bosta. Desde que eu havia sido abandonado, escurraçado, humilhado, jogado fora por Sofia, tudo era uma bosta. Bosta, bosta, bosta! Precisava fazer alguma coisa pra reverter aquela situação. Precisava fazer alguma coisa pra voltar a escrever direito, pra arrumar a minha vida, voltar a ser quem eu era antes de ter conhecido aquela mulher tão sem graça. Foi então que eu tive "a ideia".

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O misterioso mundo feminino



Por que as mulheres são tão inseguras? Sempre acham que tá faltando alguma coisa, que poderiam mudar isso ou aquilo. Sempre se perguntam "Será que vão gostar?". Nunca acreditam realmente que você tá apaixonado, ficam o tempo todo te testando, vendo se você tá olhando pra alguma outra mulher, uma mais "gostosa" do que elas.
Por que as mulheres são tão exigentes?Nunca se satisfazem com o pouco, sempre querem mais e mais. Não querem um ser humano normal, querem um príncipe encantado (ou um vampirinho idiota que brilha no sol). Não querem que você diga que as ama, querem que você dê um buquê de flores. Não querem um beijo qualquer, querem o beijo, aquele beijo de cinema escrotamente escroto que dura, no mínimo, 10 minutos e que tire todo o ar que existe dentro dos pulmões delas.
Por que as mulheres sempre se diminuem? Acham que o fim de um relacionamento é culpa delas e não nossa. Acreditam fielmente na cirurgia plástica. Sempre têm uma frase de bolso formada, do tipo: "Eu preciso emagracer", "Eu sou muito complicada", "Eu sei que foi culpa minha". Gostam sempre daquele cara que nem sequer as nota, que não nota a beleza que reside nelas, que não as olha nos olhos.
Por que as mulheres não enxergam direito?Se escondem atrás de milhares de desculpas e defeitos, olham o mundo com aqueles olhos míopes, selecionando, muitas vezes, aquilo que as fazem mal, querendo só o impossível.
Por que as mulheres insistem no amor idealizado?Por que elas simplesmente não amam sem pensar muito no amor em si, mas no ser amado?Por que elas não deixam o príncipe de lado e não começam a olhar com mais carinho praquele sapinho fofinho que sempre esteve ali, ao lado delas?
São muitos "por ques" que eu juro que tento entender, mas que simplesmente não consigo.

terça-feira, 13 de julho de 2010

(Fanfic) Alice no País das Maravilhas



3º Capítulo


O novo lar era bacana, e a nova “mãe” era escritora, o que fez Alice se identificar com sua personalidade.
E a filha? Hum, era o que podemos chamar de oposto-de-Alice. As duas se falavam, é claro. Manter a educação e a postura de uma boa moça eram regras que Alice não ousava desobedecer. Evangeline, por sua vez, não seguia muito essa linha.

Em sua primeira noite ali, algo extraordinário aconteceu. O coelho. Sim, o Coelho. Olhando seus relógios desesperadamente, se escondia atrás da porta. E Alice fechou os olhos, pôde ir ao País das Maravilhas e deparou-se com a Rainha Branca, em frente a um espelho enorme vestindo novas roupas.
- Hei, Rainha, conseguiram voltar? – Feliz, ela sorria descontroladamente.
- Eu consegui amorzinho, os outros não! E você, o que faz aqui?!
- Esse País é meu... Esqueceu?
- Infelizmente, era. Fomos presos a um livro.
- Livro?
A Rainha continuou falando coisas interessantes, mas que Alice não conseguiu ouvir, porque logo acordou assustada no meio da noite. Mesmo voltando a dormir, nada aconteceu.
De manhã, ao ir ao novo colégio – onde por sinal ela não falava com ninguém – só conseguia pensar em seu sonho. Em parte feliz, a Rainha Branca estava ali, e havia uma chance (mínima que fosse) de encontrá-la novamente essa noite. E por outro lado, pavorosamente assustada e triste por saber que seus amigos poderiam nunca mais ser salvos, se ela não agisse de alguma forma.
“Não foi apenas um sonho, porque eu ainda me recordo de como era encontrá-los. Eu acho.” Pensava Alice, durante o almoço.
O desespero começava a tomá-la, quando pensava que poderia nunca mais ver seus amigos, fieis e presentes.
Apesar de cinco anos terem passado tão depressa, e ela nunca mais ter os visto, o reencontro foi algo que despertou seu interesse, e tirou sua calma.

Lucy – sua nova “mãe” – entrou no quarto, com cara de quem queria dar alguma noticia.
- Alice, precisarei viajar a trabalho amanhã, Evangeline irá comigo, a casa ficará toda pra você. Algum problema?
- De forma alguma, fique o tempo que precisar sem se preocupar. – E sorriu.
Lucy saiu, com ar de tranquilidade.

Se isso fosse a algum tempo atrás, de jeito nenhum ela aceitaria ficar sozinha, mas como agora sua única companhia era ela mesma, não fazia diferença.
Alice nunca foi de muitos amigos, todos sabiam, mas os poucos que tinha era apenas dela, viviam apenas em sua mente. E perder todas as suas preciosidades assim, de uma vez só, era algo que acabava com sua alegria.
Mesmo por muito tempo preferindo não pensar, uma hora isso acabava sendo impossível.

Onde foi parar a tradição do futebol?


A Espanha se consagrou campeã do mundo na 19ª Copa do Mundo de Futebol! MAs não consigo imaginar uma Espanha ganhado do Brasil, da Argentina...
Não estou tirando os méritos da Espanha. Iniesta e Xavi jogaram muito, mas também não devo falar de Fernando Torres, que estava muito debilitado! Mas a Espanha, um país que não tem muitos títulos importantes no futebol e seus clubes não são nadas sem sul-americanos, conseguir ganhar o título mundial em cima da seleção Neerlandesa é uma vergonha!
Vou fazer uma rápida comparação da seleção Espanhola com a seleção Neerlandesa em títulos:
Seleção Espanhola - 1 Copa do Mundo (2010), 2 Eurocopas (1964 e 2008) e Universiada (1999).
Seleção Neerlandesa - Eurocopa (1998), Torneio Internacional de Paris (1978) e três vices da Copa do mundo (1974, 1978 e 2010).
A seleção Neerlandesa é mais tradicional, e aí vem, o Brasil, mais tradicional que os Neerlandeses, perdeu para a Holanda! Somos os melhores do mundo, único país penta e perdemos para Holanda porque paramos de Jogar. Não acredito!
A seleção Espanhola passou por Portugal, que é bem mais tradicional, mas cometeu os mesmos erros do Brasil. Também passou pela Tri-campeã Alemanha, que cometeu os mesmos erros do Brasil!
Voltarei a ser um adepto do Futebol Brasileiro ou do Futebol Show quando decidirmos jogar, até lá, Itália já é Hexa e Alemanha também.


Até o próximo post!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

(Fanfic) Alice no País das Maravilhas.


2º Capítulo.


Passaram-se alguns dias, o país das Maravilhas estava cada vez mais vazio. Suas noites eram sem vida, sonhos comuns, como o de todas as outras crianças. Pesadelos, na maior parte das vezes.

Confio em papai o suficiente, ele não roubaria meus personagens. Mamãe? Hum... Como a Rainha de Copas a descreveu, não seria muito provável. Talvez isso seja automático, eles andam sumindo porque já é hora de não pensar mais neles. Algo normal.

Era o que ela acreditava.

Dias passaram rápido, e Alice precisou ocupar seus pensamentos com a festa de aniversário, e após isso, um fato que ela não esperava: a morte de seu pai. Alice desorientada entrou em um profundo caos emocional, sua mãe não ajudava muito. Sempre calada, aderiu o luto como uniforme, queimando todas as roupas de cor, passou a usar o preto dia e noite, sol ou chuva.

Uma tia distante orientou sua mãe a levá-la em algum consultório próximo, para que o psicólogo a ajudasse a romper essa barreira e seguir sua vida normalmente.

- Olá Alice, como se sente?

O silêncio invadiu o espaço entre Alice e o doutor de terno azul marinho, calça cinza e cabelos grisalhos.

- Tudo bem, confie em mim. Apenas quero te ajudar. Todos entendemos que perder um pai é algo muito difícil. – Ela o encarou, e ele continuou – Mas para que eu te ajude, e tudo o que você está sentindo passe, eu quero que você fale. Como era a relação de vocês dois?

Continuou em silêncio, esperando até que ele dissesse algo que realmente a motivasse.

- Você quer falar sobre o País das Maravilhas então, mocinha?

“Maldito.” Alice pensou sozinha.

O incansável psicólogo continuou:

- O que as pessoas de lá faziam? Como era?

- A Rainha de Copas mandaria cortar sua cabeça caso você aparecesse lá, seria divertido.

Alice o observou escrever algo em seu pequeno bloco de papel. “Agressividade”.

- Ela já cortou a cabeça de alguém que tenha ido por lá?

- Dos intrusos que incomodam, sempre. Posso ir? – Antes que o homem a respondesse, ela levantou e foi em direção a porta. – Vamos mamãe, acabou.

- Tão rápido querida?

- Sim.

Deram as costas e prosseguiram, antes que o doutor saísse da sala e a chamasse novamente.

Em seu quarto, afogou-se novamente em suas lágrimas agora tão amigas e presentes.

Fechou os olhos, e como de rotina agora, nada aconteceu.

Os meses a fizeram voltar no consultório, mas nada foi revelado. Passaram dias, e passaram anos. Nada de Coelho, Rainhas, Chapeleiro Maluco, Lebre, Gato e outros personagens. Só o avermelhado de suas pálpebras, todos os dias. E a escuridão, quando era noite.

***

Querido papai, não sei onde você está, mas eu queria que continuasse vivo em meus sonhos. Você se foi, e acredito que meus amigos tenham ido junto com você, o País das Maravilhas se acabou, e hoje completam cinco anos que você partiu. Minha mãe diz que me tornei uma bela jovem. Ah, e por falar nela, bem... Não mudou muita coisa, e se mudou, garanto que foi pra pior. Só sai de casa para ir às missas, e nada mais. Nada de chás à tarde, nem aos sábados, como eram sagrados! Já a encontrei chorando no banheiro, no quarto, na sala, na varanda, e sempre com uma foto sua nas mãos. Ela sente bastante a sua falta, assim como eu. Gostaria que você estivesse aqui.

E essa era a quinta carta que Alice escrevia, e acompanhava sua mãe ao cemitério da cidade no dia em que completava mais um ano da morte de seu pai.

- Tem algo que preciso falar com você, Alice.

- Diga mamãe.

Alice se acomodou no sofá da sala, bem ao lado da sua mãe e observou sua expressão séria e decidida.

- Estive pensando muito, e cheguei a conclusão de que você precisa se afastar de mim. Meu estado emocional não é bom, por isso vou me mudar para uma clinica onde pessoas com o mesmo problema que eu vivem.

- Quero ir com você.

- Não, querida, você não pode. Alice, você tem uma vida toda pela frente, projetos a concluir e sonhos a realizar. A minha vida está perto do fim, estarei feliz com a sua felicidade. – Com os olhos lacrimejando levemente, ela concluiu – Você irá para a casa de uma antiga amiga, que tem outra filha de mais ou menos a sua idade, onde será recebida com muito carinho, irei arcar com suas despesas, e nos veremos em todos os seus aniversários.

- Não vou me adaptar.

- Não existem outras opções. Vá arrumar as suas coisas, partiremos na semana que vem. Quanto a essa casa... Estará pronta para te receber, caso você queira voltar quando for maior de idade.

Sem pensar, sem contestar, sem sugerir outras escolhas, Alice saiu. Decidida a definitivamente não pensar, para não chorar e se magoar mais.

Ao longo dos dias, as pilhas com as caixas foram aumentando na sala, e assim, no dia da partida, sua mãe lhe deu um beijo na testa, e com lágrimas por todo o rosto disse:

- Quero que seja feliz, não deixe de sonhar.

Sem falar nada, Alice foi de encontro ao carro que a levaria para seu novo lar.

Sem choro.

Sem pensamentos.

Sem lembranças.

sábado, 10 de julho de 2010

Café-com-leite (introdução)


Francisco Morello é um rapaz de dezoito anos. Francisco, conhecido como Francis, cursa o terceiro ano do ensino médio e pretende prestar vestibular para Rádio e TV. Nossa história começa quando Francis conhece Soraya. Soraya Benites é uma caloura de medicina em uma faculdade particular do Rio de Janeiro. Ela estava acompanhando a chegada de seus pertences em seu apartamento enquanto Francis esperava pelo elevador. Por nenhum motivo aparente ela sentiu vontade de perguntar ao jovem o que ele achava da vizinhança. Para surpresa dela, Francisco gostava de fazer piada de tudo, então sua pergunta o levou a criar constrangimento para ambos os lados. Ela não estava acostumada com pessoas extrovertidas, sendo ela mesma uma pessoa extremamente fechada. Aqui está uma versão mais próxima do diálogo dos dois:
- Com licença, você mora aqui?
- Depende.
- Como assim? Depende de quê?
- Isso é um convite?
- Não entendi...
- Nada, nada. Eu moro aqui, sim. Por que pergunta?
- Ah, eu acabei de me mudar e não conheço ninguém aqui.
- Sério? Você vai morar no meu andar?
- Não sei, seu apartamento é no quinto andar?
- Exatamente. Vamos ficar bem pertinho.
- Ehh, é verdade. Diga, a vizinhança aqui é boa?
- O resto da vizinhança eu não sei, mas consegui uma vizinha muito boa...
(...)
O resto da conversa foi perdida no momento que o ajudante de obra que Soraya contratou começou a instalar as prateleiras para os livros de medicina. Contudo, esse foi só o começo. Ainda temos muitas emoções pela frente, como o primeiro beijo do casal e a primeira reprovação de Sorinha, seu apelido de infância. Não deixe de acompanhar os capítulos que virão.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Balanço do blog até o momento


É, não faz tanto tempo. Apesar da tenra idade do nosso bloguinho, eu gostaria de fazer um levantamento do que conquistamos até agora e do que não nos deixa ir para frente.



No último mês conseguimos comentários, seguidores, inveja, críticas, disputas, fofocas, elogios, alcoviteiros, malas, admiradores, tópicos, dúvidas, arquiinimigos e superamigos e, o principal, admiradores.

O blog precisa melhorar, sem dúvida, contudo acredito que conquistamos nosso espaço no interesse do povo da comunidade. Não fazemos fofocas, procuramos não falar mal ou usar indiretas em nossos posts. Aqui temos cultura, conselhos, humor, lazer, entretenimento, música de qualidade, debates filosóficos e existenciais, dicas, desabafos, referências literárias, bom português e nem um pouco de vergonha na cara.


Até aqui tudo correu melhor do que o esperado. Mas não se enganem, ainda há muito por vir. Novos escritores, mais diversidade de informação, mais gadgets, mais músicas, mais entretenimento, mais diversão, mais emoção!

Lembrando: se você quiser fazer parte da equipe, me adicione no MSN: sethrogen33@gmail.com


Qualquer dúvida, reclamação ou crítica: http://www.formspring.me/sethrogen33

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Reclamar pra que?

Nós temos uma mania muito conveniente de reclamar das coisas. Reclamamos da cor do céu quando tá nublado bem no dia em que iríamos sair, reclamamos do engarrafamento, das filas enormes, do barulho que o vizinho faz logo nas primeiras horas da manhã, do técnico da seleção, da vida que é uma merda, do presidente da república..enfim, de TUDO.
Mas se nada está bom, desde o céu até o governo, porque você não faz algo para mudar? é muito cômoda pra gente se incomodar com alguma coisa que não nos agrada, mas será que é tão difícil assim se levantar da cadeira e ir lá fazer alguma coisa? Tá, tudo bem, eu sei que nem tudo a gente consegue mudar nessa vida, mas uma boa parte a gente pode sim. Começando pela nossa vida. Se sua vida tá uma porcaria, você não vê mais sentido em nada e você está completamente, totalmente, absolutamente emo e só fica chorando pelos cantos e se lamentando, tá na hora de levar um belo tapa na cara pra acordar. PORRA!Se levanta, mané!Deus te quer sorrindo! -q Sério, pra vc ficar feliz, basta pensar: "Poxa..tem gente que tá pior do que eu." Nada melhor do que a desgraça alheia pra levantar o ânimo, né não?rs E isso não é uma crítica (ou sim), mas é pra você se tocar que tá chorando de barriga cheia. Gente com muito menos do que você consegue ser feliz. Sabe por que?Porque tem saúde, tá vivo! Tem fé e acredita nas coisas. E você aí, um (a) velho (a) rabugento (a) que só sabe repetir o mesmo discurso de "Ninguém me ama, ninguém me quer, eu sou um bosta..."
"Mas isso é culpa do governo!". Aah, essa é a frase que a gente mais escuta nas conversas de boteco, no ônibus e no trabalho. Interessante... se é culpa da merda do governo, porque você, de quatro em quatro anos, ainda vota nas mesmas pessoas dos mesmos partidos e que sempre prometem as mesmas coisas e nunca cumprem?"Porque todo político é corrupto.", você me diz. Então vai lá e faz alguma coisa pra mudar isso. Vai na TV, roda a baiana e da próxima vez vê se vota direito.
"Ah, mas aquele cara não me quer...". Essa frase é típica das meninas que só procuram caras errados pra ter noites e noites de insônia chorando. CARALHO, mulher! Com tanto homem no mundo e você vai gostar justo de um fdp?Merece chorar mesmo, chore, chore muito! Já chorou?Engoliu o choro?Agora refaz sua maquiagem e bola pra frente. Mas mude o disco por favor, procure um cara inteligente (de preferência um doutor), legal, que te trate bem, que leia e que fale coisas que tenham sentido (algo além de : po, tu é gostosa) e que ame você.
Bom, acho que era mais ou menos isso que eu queria passar pra vocês hoje. Ao invés de reclamar da vida, experimenta você mesmo mudar as coisas. Quem sabe elas não melhoram de verdade?O primeiro passo é tentar.
Beijos pra Clau, pra Camila, pro Coringa e pro Marcelo (que merecia um nome melhor rs).

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Análise do "lindo" Hino Nacional Brasileiro!



Todos consideram o Hino nacional brasileiro como o mais bonito do mundo, mas se você perceber, em momento algum o Hino cita guerras por independência (Brasil teve uma independência comprada) e índios e negro, que foram o que mais sofreram em nosso país. Farei uma análise deste hino parte por parte, detalhe, este hino foi eleito o vencedor em um concurso!

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante, -> Só em margens calmas mesmo, acham que D. Pedro teria coragem de declarar independência após uma sofrida guerra?
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante. -> Sol da Liberdade? Não vejo esta liberdade até hoje, acho que esse sol ainda não nasceu para nós!

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte, -> Bom, garantia de que igualdade?
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte! -> Percebi porque muitos morreram tão novos!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve! -> Pátria Amada, idolatrada, Salve o Brasil! Os Portugueses que o digam, que tiram uma casquinha do Brasil desde que pisaram nesta terra!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce. -> Pedro Alvares Cabral, desce num lugar que era bom antes da chegada de porcos com bigodes, pega as arminhas, e começa a putaria toda!
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece. -> Sem comentários, o seu antes era risonho e límpido, mas veio um monte de bacalhau...

Gigante pela própria natureza, -> Sim, uma grande extensão territorial!
És belo, és forte, impávido colosso, -> Atrai muitos turistas.
E o teu futuro espelha essa grandeza. -> Por isso as florestas estão quase desaparecendo?

Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada! -> Puro trecho de puxa-saquismo!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil! -> Outro trecho de puxa-saquismo!

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo, -> Ah, que folga, levanta e vai trabalhar!
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo! -> Brasil vai brilhar no século 23, como o país mais poluído e industrializado do mundo, vai ser um local impossível de se viver!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores, -> Pode colocar isto no passado!
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores". -> Bosques se tornaram parques industriais...

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve! -> Puxa Saquismo.

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado. -> Verde é a cor da esperança, por isso é a cor de fundo da bandeira do Brasil.

Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte. -> Isto foi provado em alguma guerra? Na Segunda Guerra mundial fizemos besteiras...
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada! -> Puxa Saquismo!

Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil! -> Puxa-Saquismo!



O hino tem um vocabulário que poucas pessoas conseguem compreender, indicando que o vocabulário completo era uma obrigação do povo!

Bom, ele não pensou que isto causaria uma baita confusão até hoje, colocando o povo brasileiro como não patriótico! Temos sim os patriotas, como podem perceber, qualquer pessoa na rua usa um símbolo nacional, desde a bandeira até a camisa da Seleção de tiro ao alvo!

Bom, como sou só um, isto foi uma diversão para mim, se não posso fazer nada, só devo agradecer à quem teve saco para ler até o fim!

Obrigado, até mais!

Adeus, Andy

Para quem não viu o filme ainda, não recomendo esta resenha: possui spoiler!
Estamos no futuro, quase uma década depois da história do segundo filme. Andy, o dono dos brinquedos mais apaixonantes dos últimos quinze anos, cresceu e está pronto para se livrar de seus companheiros de infância que tanto o divertiram. Ele precisa decidir se vai guardá-los, doá-los ou jogá-los no lixo. Por obra do destino, sua mãe acaba doando os brinquedos por engano a uma creche, onde a história se desenrola.
Por um urso rosa aparentemente amigável e o boneco Ken que adora se exibir, Woody e sua turma precisam passar para voltar para casa. Apesar de uma ou duas alterações nas vozes dubladas, o filme transmite o que sentíamos ao assistir os dois primeiros filmes e mais algumas emoções, como o prazer de proporcionar felicidade às crianças que precisam de brinquedos.
Não vou contar o final do filme, obviamente, porém posso dizer que vale a pena ver. Seja pela nostalgia, pela vontade de rir, como nas cenas do Ken desfilando para a Barbie ou do Buzz espanhol, e ainda pela vontade de saber o desfecho dessa saga que começou com "Amigo, estou aqui".
Enfim, para quem tiver tempo e/ou vontade, é uma boa pedida. Aqui está o trailer.
Não percam meu próximo post falando de Shrek Para Sempre!

terça-feira, 6 de julho de 2010

(Fanfic) Alice no País das Maravilhas.


1º Capítulo - Onde foi parar a Rainha?

Alice sempre acreditou que os sonhos eram tudo o que nós tínhamos mais perto da vida perfeita. Vivia num mundo perdido e oculto: sua imaginação. Essa era a coisa que mais a deixava feliz. Sua mãe sempre dizia que seus sonhos poderiam se realizar, e que tudo podia ser real. Mas poderia em algum lugar do mundo existir o País das Maravilhas?
Seu pai desligou a luz e encostou a porta. Alice, como de rotina, fechou os olhos e apertou o máximo que pôde, e o coelho então passou: Atrasado e apressado.
- Vamos, vamos Alice! – Ele disse, sumindo dentro da fumaça.
Ventou frio e forte, e Alice se envolveu com os próprios braços, numa tentativa frustrada de se aquecer.
Caiu novamente no buraco escuro e familiarizado, cheio de prateleiras, objetos diferentes e livros. Era algo com que ela convivia todas as noites, era um sonho, um lugar que pertencia só a ela e claro, ao Coelho Branco, Chapeleiro Maluco, a Lebre de Março, Rainha de Copas, Rainha Branca, o Gato Risonho e outros...

- Alice, querida, que bom que chegou. – A Rainha Branca, com sua voz doce e amiga, dentro de um vestido perolado lindo, sorria. – De novo com essas roupas desproporcionais – Acrescentou – Venha, vamos arrumar algo.
- Poderiam parar com essa coisa de me aumentar e me diminuir.
- É uma consequência, foi você quem nos criou assim. Talvez seja mais fácil aprontar um guarda-roupa para todos os seus tamanhos. Agora vamos, minha irmã deseja te ver. Ao Palácio de Copas!

Ao chegar lá, Alice avistou alguém diferente.
- Hei, Rainha Branca, quem é aquele?
- Você deveria saber, somos todos criados por você.
- Cortem-lhe a cabeça! - Rainha de Copas, claro. Seus servos foram em direção ao homem diferente e novo no lugar.
Alice tentou de alguma forma focar em seu rosto, mas algo a impedia. Havia uma “película” que não a deixava ver quem era.

E logo era manhã, a voz de sua mãe interrompeu seu sono.
- Querida, levante. Precisa ir à aula.
- Estou indo.
“Que noite rápida” pensou consigo. Não houve lutas perigosas, nada de riscos. Tudo foi tão normal no País das Maravilhas...

Em poucos minutos ela estava a caminho da escola, e o Coelho passou.
- Atrasadinho. “Cortem-lhe a cabeça!” – disse baixinho com um sorriso disfarçado, e logo se recordou da ultima vez em que ouvira isso, e fora com o fruto de sua imaginação, de rosto oculto. – Espero que não tenham lhe cortado a cabeça. – Pensou sozinha.
A aula passou rápida, sem concentração de sua parte. Logo chegou em casa e correu para o seu quarto, fechou os olhos. “Cortem-lhe a cabeça”, a voz ecoou baixo, e mais nada.
- Rainha, Rainha, me leve!
- O que está dizendo filha? - Seus olhos abriram rápido, e sua mãe esperava uma resposta. – Devia parar com essa mania de País das Maravilhas, querida. Você fará 12 anos na semana que vem, me preocupo porque já é hora de começar a sonhar com seu marido e sua casa, é isso que as pessoas normais fazem. Não com o dia que um Chapeleiro Maluco te fará um chapéu azul e te levará para um Castelo Vermelho.
- Castelo de Copas.
- Como quiser.
- Você sempre disse que isso poderia existir.
- É como acreditar em Papai Noel, só existe enquanto você tem idade para acreditar. – Concluiu, e se retirou do quarto.
E Alice, tirando as botas da escola, deitou-se em sua cama e tentou pensar em sua casa e seu marido, como sua mãe lhe orientara. Mas é claro, não era tão divertido.


A noite mais uma vez chegou.
- Bom País das Maravilhas, querida. – Disse seu pai, preparando-se para levantar da cama onde estava sentado.
- Não pensa como a mamãe? Não acha que preciso sonhar com a minha futura casa e meu marido? Faço 12 anos na semana que vem, é hora de dar adeus ao País das Maravilhas.
- Felizes são aqueles que mantêm a imaginação de uma criança. Casa, marido, filhos e uma sociedade a enfrentar, só te faz regredir. Esse é seu mundo, algo que você não precisa dividir com ninguém. E cá entre nós... Como pai, eu prefiro que você continue no País das Maravilhas, a querer pensar em seu marido. – Ele soltou uma risada baixa, e Alice se distraiu ao vê-lo sorrir.
- Aconteceu uma coisa terrível noite passada!
- O que?!
- Alguém invadiu meu sonho. Era um rosto diferente, sinto medo. Se for um caçador querendo capturar o Coelho Branco? Atrasado, medroso e apressado como ele, só existe um em todo o mundo. E se for um ladrão com o plano de roubar todas as invenções do Chapeleiro Maluco? Porque papai, você sabe como está o mundo hoje em dia, e lá existe paz. – Alice assustava, fitava o chão, eufórica com todas as possibilidades.
- “Cortem-lhe a cabeça!” Mandona e arrogante aquela Rainha de Copas. – Ele sorriu mais uma vez. – Resolvi dar uma passadinha lá, e é bem bonito, você tem uma ótima imaginação.
- Mas como...? Você nunca viu.
- Eu criei da minha forma, através de algumas coisas que você me contou ao longo desses anos, e compartilhamos do mesmo sonho. Não vou continuar a frequentar o País das Maravilhas, afinal, se não fosse o despertador eu poderia estar sem a cabeça, eles realmente não permitem visitantes. Graças à você e sua incrível imaginação, agora vou poder voltar ao meu “Mundo das Aventuras”, estou ansioso para reencontrar meu cavalo amigo, e conversar com as árvores do bosque.
- Já teve um mundo? – Feliz com a nova descoberta, ela se interessou em saber mais.
- Vários! Agora durma, meu bem.
- Boa noite.
Desligou a luz, e Alice fechou os olhos, enquanto ele encostava a porta.
- Hei Alice, venha!
- Hum, Rainha de Copas? Nunca veio me buscar...
- Sem questionamentos, sua cabeça é bem atrativa mocinha.
- Desculpe.
A Rainha pulou no buraco, agora em baixo da cama. E Alice foi, dessa vez, agarrando um livro, que com a queda, levantou muita poeira.
A Rainha tossiu, e disse:
- Não fique pegando essas coisas, nunca se sabe o que se encontra aí dentro.
- O que pode existir dentro dele?
- Tudo, ora bolas! É um livro, veio da imaginação de alguém, existem outros mundos ocultos dentro dele.
- Livros são bons.
- Bons para quem os lê, não para quem vive dentro deles.
- Você não vive dentro de um.
- Vivo dentro da sua mente, existe coisa pior? Não sei que tipo de coisa te faz ser tão criativa, menina. Agora vá, troque suas roupas, não vai sair daqui arrastando cinco metros de vestido azul. - Como a Rainha Branca havia dito, agora Alice tinha um guarda-roupas de miniaturas, e outro, as gigantes. - Vista o vermelho, é a minha cor preferida. - Com um breve sorriso, e uma expressão dócil ela o olhava. Não era uma descoberta, todos podíamos ver qual era a sua preferência em termos de cores. - Minha irmã falou com você, não é? Disse que precisavamos conversar.
- Diga...
- Alice, não pode sair por aí dizendo tudo o que você imagina e sonha. Seu pai esteve aqui ontem, e sua mãe tentou entrar de tarde, mas que pena, ela tem uma imaginação pequena demais, precisava ver como era o País das Maravilhas pelos olhos dela. Já o seu pai, bem, por ele podemos saber a quem você puxou, vocês imaginam coisas perfeitamente boas. E ele é a maior parte do problema.
- Meu pai? Por quê?
- Se for procurar, o Chapeleiro não está mais aqui, nem minha irmã, e nem o gato. Algo está os tirando desse mundo, isso nos espanta.
- Mas como ele interfere nisso? Não entendo.
- Desculpe-me, mas a mente de sua mãe é pequena demais para nos enviar a outro mundo. Só pode ser ele.
- Vou descobrir.
E em segundos, a Rainha também sumiu.

domingo, 4 de julho de 2010

Ah, o amor!

Um belo dia você se olha no espelho e vê seu reflexo sorrindo, os olhinhos brilhando. Seu coração palpita, querendo sair do peito e você acha que o céu é mais bonito, que as árvorezinhas são mais bonitas, que o mundo é mais bonito. Você ri de qualquer coisa, sem motivo e nem hora certa. Até num enterro você tá lá, que nem um bobo, com cara de quem tá achando tudo um máximo. OPS!Lamento lhe informar, mas você está apaixonado.
E então você começa a pensar naquela pessoa o tempo todo."Será que fulana vai gostar disso?", "Será que fulano vai reparar naquilo?", "Meu Deus!Ele não me ligou hoje!". Quando você para pra ver, seu universo gira em torno daquele ser, que entrou do nada na sua vida e tomou conta de tudo. E no começo, você até acha que vale a pena, que tudo vai dar certo e que vocês vão viver uma linda, ensolarada e melosa história de amor. Escolhem até o nome dos filhos, dos netos, do poodle rosa que vocês vão ter (sim, o amor é gay). Ele afasta a cadeira pra você, ela deixa você assistir seu jogo em paz e você até deixa ela te chamar de "TCHUTHCUQUINHO", "XUXUZINHO", "TIGRÃOZINHO" e derivados. Mas...isso é só o começo.
Depois de três meses começam as crises. "Amor, você só fica nesse playstation!", "Não, agora não, eu to morreeeeendo de dor de cabeça!". Seis meses e você já não consegue entender como não percebeu que ela tinha essa mania chata de se comunicar falando e que ele comia fazendo aquele barulhinho chato."Ei, João, pára de me chamar de tesão, kct!Coisa irritante!", "Maria, você fala demais"Fecha essa sua matraca, praga dos infernos!".ARGH!As DRs são cada vez mais frequentes, você não sente mais vontade de sorrir o tempo todo, as piadas que ele conta são cada vez mais sem graça e ela nem faz mais questão de se arrumar. Que merda, não? Acabou a paixão.
Não sei vocês, queridos leitores, mas pra mim, tá cada vez mais difícil encontrar um casal que se ame de verdade, que aceite o outro como ele é (seja falando que nem uma matraca ou tomando sopa fazendo barulho), que se respeite de verdade. Tá cada vez mais difícil ver um casal junto por mais de seis meses. Talvez seja porque ninguém mais saiba o sentido que tem essa palavrinha tão banalizada, "amor". Quantas vezes você já disse "Eu te amo" pra alguém que você acabou de conhecer? Quantas vezes você já se declarou pra alguém sem sequer se importar com o valor de cada palavra?Quem ama de verdade, não precisa dizer o tempo todo. Talvez o amor mais verdadeiro esteja contido no silêncio e nos gestos mais simples de todo o dia.
Portanto, de nada adianta dizer coisas bonitas, frases copiadas de um blog qualquer ou de um poeta que você nem sabe quem é, se você realmente não demonstrar isso, nem que seja com um abraço, uma flor, um olhar. A dica do tio Lucas de hoje é: ame agora, ame de verdade, antes que seja tarde, antes que você passe suas noites pensando naquela louca que tem o sorriso mais lindo do mundo ou naquele estúpido que é o único que consegue te fazer sorrir de verdade.

sábado, 3 de julho de 2010

"Chegou o verão"

Hoje, estava a ver algumas crônicas do grande Veríssimo e como não aguento ler um parágrafo dele sem rir, vou compartilhar com vocês, mesmo não sendo verão, mas tenho certeza de que todos vocês passam ou já passaram por isso, mesmo em Long Beach ou em Ilhabela...

"Chegou o verão!

Verão também é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura
e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.

Verão é picolé de Kisuco no palito reciclado, é milho cozido na água
da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.

Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no
tênis.

Mas o principal ponto do verão é.... A praia!

Ah, como é bela a praia.

Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.

Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.

Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a
prancha pra abrir a cabeça dos banhistas.

O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do
sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão
chegando.

Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três
geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa,
toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de
férias.

Em menos de cinqüenta minutos, todos já estão instalados, besuntados
e prontos pra enterrar a avó na areia.

E as crianças? Ah, que gracinhas! Os bebês chorando de desidratação,
as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os
adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.

As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho
afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do
chinelo.

Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como furar a areia pra
fincar o cabo do guarda-sol.

É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar
em pé.

Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da
maravilha que é entrar no mar!

Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de
cerveja no fundo.

Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.

Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita
cheia de areia, vem àquela vontade de fritar na chapa.

A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o
chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.

Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!

Mas, claro, tudo tem seu lado bom.

E à noite o sol vai embora.

Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma
banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.

O shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa,
desde creme de barbear até desinfetante de privada.

As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia
oferece.

Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede
pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.

O dia termina com uma boa rodada de tranca e uma briga em família.

Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e
torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo
possa se encontrar no mesmo inferno tropical..."

(Luís Fernando Veríssimo)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Eclipse de bocas


Como grande parte dos jovens ao redor do mundo, eu fui mordido pela febre vampiresca. Não só pela Saga Crepúsculo, devo dizer, pois o tema é muito mais abrangente que romances eternos e o antagonismo entre vampiros e lobisomens.
De qualquer forma, o que eu queria falar se refere ao último filme da série de filmes mais falada dos últimos três anos. Gostaria de apontar as cenas que achei mais impressionantes e o que deixou a desejar, além do que me irritou.
Primeiro, vamos ao trocadilho do título. Caros leitores, se já viram o filme, podem confirmar, aquilo era um romance ou uma barraca de beijos? Sinceramente, me senti numa quermesse sem caipiras e sim aspirantes a vampiros (cough, Bryce Dallas Howard, cough). Todos no filme se beijaram, com exceção de Jacob e Edward, não por falta de vontade (vide cena da barraca no topo da montanha). Eu contei: foram em média 1 beijo a cada 12 minutos, p/ um filme de pouco mais de duas horas não é pouco. OK, eu estou sem namorada, então tive inveja, porém tudo tem limite.
Uma segunda observação que tenho que fazer é sobre a melhora na atuação dos atores. Taylor Lautner não conta como ator, então não incluam ele no meu ponto de vista, por favor. Enfim, gostaria de dar meus parabéns surdos a Jackson Rathbone (Jasper), Ashley Greene (Alice), Daniel Cudmore (Felix) e o novato no elenco, Xavier Samuel (Riley). Eu senti a indecisão do Riley quando ele teve que escolher entre o persuasivo leitor de mentes Edward e a femme fatale Victoria (que poderia ser mais femme que fatale se fosse interpretada por Rachele Lefèvre). Claro, não vou falar da atuação de Billy Burke, que nasceu para fazer o Charlie, assim como a Kristen, que não é uma boa atriz, convenhamos, mas é uma Bella por natureza. É, o Robert manteve a atuação de Lua Nova sem tirar a camisa (*palmas*) e está crescendo como ator.
O terceiro e último ponto é, sem dúvida, a fidelidade ao livro. Não foi fiel, simplesmente não foi. Contudo, manteve, mesmo que brevemente, os trechos que mais gostei do livro: as histórias de Jasper e Rosalie. Destaque para a cena com flashback para a história dos Quileutes, que apesar de não contar a origem dos lobisomens da tribo, foi muito bem feita e cheia de tensão, que muito fez falta ao filme. Ah, só posso esperar que nos extras do DVD/Blu-ray aparece cenas excluídas com uma possível reconstituição da história de como os guerreiros espíritos se tornaram lobos.
Por fim, mes amis, vou relatar minha reação ao fade out final do filme: não perdi desperdicei meu dinheiro! Esse foi meu primeiro pensamento. Graças a Deus não teve uma garota gritando, não houve grandes alterações, no lugar de omissões, e o diretor captou o âmago do livro: o dilema.

Assistam o trailer aqui.

Que venha Amanhecer!
Vamos esperar que mostrem bem a lua-de-mel deles, no2!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Olhando para o coleguinha.

Por detrás de cada perfil fake com quem você convive seja na comunidade, seja em outras comunidades ou nas suas famílias, existe alguém de verdade, de carne e osso...e sentimentos.
Hoje eu ouvi uma frase muito interessante."Quem vê a si mesmo no outro, não vê o outro.". Sei que parece óbvio, mas se você for parar pra pensar, somos tão egoístas que só fazemos com os demais o que nós queremos que façam por nós. Tá complicado? Então vou simplificar.
Muita gente que eu conheço, até mesmo no fake, só faz um favor a um coleguinha, só manda um depoimento, só faz um tópico pra outra pessoa, porque espera que façam isso em troca por ele. Tsc, tsc. Isso acaba por transformar as amizades em simples trocas de favores. É daí que surge a falsidade, o falso amor, o falso carinho. É daí, também, que surge aquela historinha de querer ser melhor, se destacar, ser mais engraçado e chamar mais atenção que o resto do mundo, mas este é outro assunto, depois falamos sobre isto.
Não sei você, querido leitor, mas eu não acho que, por se tratar de um fake (fake, que significa "falso" em inglês), nós podemos ser falsos uns com os outros. Seja verdadeiro. Não precisa ser melhor amigo de todos, nem precisa ser inimigo também. Seja você. Não fica tentando agradar Deus e o mundo, nem fique querendo dar um de (não vou citar nomes aqui, mas que dá vontade dá, bjs) ridículo achando que é o super fodão, sendo arrogante e estúpido com todos. Lembre-se de que todos merecem respeito antes de mais nada. Só mande alguém pra pqp se ele mandar primeiro ou se for alguém muito chato e ignorante.
Espero que isso faça você mudar sua conduta, não só num fake, mas na sua vida off também. Vamos parar de ser tão egocêntricos e vamos começar a pensar um pouco mais no próximo.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Odiamos Fofocas!

Como todos sabemos - aliás, quem não sabe disso? -, fofoca é o ato ou ação de afirmar algo da vida alheia, a falta do que fazer, mas sem fatos concretos.
E de pensar em fofoca, já nos lembramos do que? Ah, o sexo feminino, aquela raça misteriosa, que nem o MacGyver consegue descobrir do que elas são capazes! A fofoca sempre esteve ligada à imagem feminina, mas uma empresa que me fugiu o nome fez uma pesquisa sobre fofoca, e o resultado deu: HOMENS FOFOCAM MAIS QUE MULHERES!
As diferenças são: as mulheres usam a fofoca como um passatempo - grande merda, por quê não vão assistir novela mexicana? -, enquanto os homens usam para se informar e se gabar - por exemplo, eu saí com aquela mulher com uma baita região glútea e com seios avantajados ontém, mas vai saber se ela já não deu pra todos os meus amigos... -. Então, se não gostamos de fofocas, por que fazê-la? - Resposta: Eu fi-lo porque qui-lo -. E por que não paramos com fofocas e começamos a fazer algo mais útil, como assistir alguma coisa boa na TV, ao invés de assistir Mamma Bruschetta, Leão Lobo, TV Fama, etc...
Bom, vou parando por aqui para que não façam prognósticos sobre meu próximo post ou sobre minha vida.
Até mais.

terça-feira, 29 de junho de 2010

O começo é sempre difícil

Você fica cheio de expectativa, esperando uma resposta positiva do seu público e boa receptividade dos blogueiros vizinhos.
Esperança é a última que morre, mas se eu conseguir algum comentário de alguém que eu não conheço nesse blog, já terei feito algo de útil.
Enfim, esse é o blog Pintando o Seth. Não falamos de fofocas, fugimos da moda e não nos importamos com o que você pensa.

Vamos fazer desse espaço o nosso segundo lar.
Peço aos demais autores que tratem as palavras com carinho e não as coloquem em contexto inaquado.
Ao visitantes, apenas agradeço por vocês existirem, mesmo que não permaneçam tempo o suficiente para chegar até esse parágrafo.

Até mais ver.